domingo, 23 de setembro de 2012

ARRAIAL DO CABO. HISTÓRIA DE LOBISOMEM.

Numa noite enluarada de quinta-feira, Chaco, pescador da terra saiu para pescar junto com a “companha” de uma canoa. No meio da pescaria, o pessoal resolveu descer até a praia para comer. Fizeram uma fogueira num canto da praia da ilha do Farol, bem afastado da figueira, que é lugar de assombração, e ficaram ali, conversando e comendo. De repente o Chaco some. Procura que procura e, lá vem vindo ele de trás dos cômoros, metade virada em lobisomem, os pelos cobrindo a carantonha e as mãos fechadas em garras, o pessoal ficou paralisado de tanto medo, mas o chefe da companha, rapaz corajoso, enfrentou a situação altura: - Chaco, -gritou-volte para trás dos cômoros e só saia de lá desencantado. Com cara de gente. O bicho titubeou, mas acabou obedecendo. Voltou para trás das moitas e algum tempo depois apareceu, para alívio geral, com a cara de sempre. Feia, mas humana. História contada por SR Benjamin, Cleide Simas e outros, á Maria de Lourdes Mano. Das histórias que ouvi, vi e vivi.

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